Passeio para as cataratas do Iguaçu, no lado brasileiro, patrimônio Natural da Humanidade, e uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza. Buscamos você em todos os hotéis de Foz do Iguaçu, com destino até as cataratas do Iguaçu. O transporte é realizado em carros executivos privados, leva e traz, com ar condicionado e muito confortáveis.
O Motorista Sidney realiza o transporte leva e traz para as Cataratas do Iguaçu no Brasil, com veículo privativo. O passeio possui tempo livre, podendo combinar com o motorista o horário de saída e retorno ao hotel. Nosso transporte para as cataratas do Iguaçu, é realizado até o Centro de Visitantes, localizado a 10 km das Cataratas do Iguaçu. Nosso ponto de parada, onde fica localizado a bilheteria do parque, apresenta uma excelente infraestrutura com exposições de fotos das Cataratas do Iguaçu, painéis com mapas do Parque Nacional, loja de souvenir e banheiros.
No Centro de Visitantes, o passeio começa com um ônibus Double Deck já dentro do Parque Nacional, seguindo uma rodovia que leva até as quedas das Cataratas do Iguaçu. Na última parada do ônibus, o passeio continua com caminhada pela passarela, com aproximadamente 1 km de extensão.Esse percurso nas passarelas oferecem vistas panorâmicas das Cataratas e uma visão linda da Garganta do Diabo e principais saltos.
O passeio nas cataratas do Iguaçu, termina na parte superior, onde o acesso é através de escadas ou do elevador panorâmico. Os visitantes se dirigem até o espaço porto Canoas, que possui restaurantes onde é possível apreciar o Rio Iguaçu, além de banheiros, lanchonetes, bar, lojas de artesanatos e outros. Neste mesmo ponto se encontra os veículos que realizarão o transporte de retorno à bilheteria do parque.
Inicialmente, a região foi habitada por índios. Em 1542, o capitão espanhol Nunez Cabeza de Vaca, foi o primeiro europeu a chegar até as Cataratas do Iguaçu, batizando um dos saltos de Santa Maria.
Após essa expedição, o caminho foi aberto para a ocupação branca iniciando com as missões jesuíticas. Após, os índios foram praticamente exterminados com a chegada dos bandeirantes paulistas, e as reduções viraram alvo de perseguições. Já a partir de 1888, uma onda de imigração tomou conta do oeste do Paraná, introduzindo a erva-mate na região e intensificando a extração da madeira, colocando em risco a preservação da biodiversidade na região.
As Cataratas já eram famosas desde o inicio do século passado, atraindo visitantes como Santos Dumont em 1916. Nessa mesma década começaram as discussões para a criação de uma Unidade de Conservação no local, o que só veio ocorrer em 1939.
O Parque nacional do Iguaçu divide o título de Patrimônio Mundial com o Parque Nacional Iguazu, localizado na outra margem do rio, na Argentina. Inscrito como Bem Natural em 1986 na Lista de Patrimônio Mundial, em conjunto os dois parques abrigam a totalidade das quedas d’água e formam uma das maiores áreas de floresta subtropical preservadas no mundo, cobrindo 225 mil hectares, dos quais 75 % estão em território brasileiro (UNESCO, 2002).
O Parque protege espécies representativas da biodiversidade, sendo algumas em extinção, como a onça-pintada, puma, jacaré de papo amarelo, gavião real, além de espécies da flora como o pinheiro e a peroba rosa.
De acordo com Vega (2003), foram registrados no Parque 200 espécies de arvores, 448 de aves, 71 de mamíferos, 36 de répteis, 20 de anfíbios e 250 espécies de borboletas. Os aspectos histórico-culturais são comentados por guias e condutores, sendo que a lenda de formação das Cataratas é a mais conhecida e difundida.
O Plano de Manejo do Parque Nacional do Iguaçu foi elaborado em 1981 e revisado em 1999. Em 1997, o Parque iniciou uma grande revitalização, através da concessão de uso de áreas e serviços localizados na zona de uso intensivo, atuando como uma ferramenta de manejo e melhoria da Unidade.
Mueller et al (2003) consideram inclusive que o sistema de concessão auxilia os órgãos gestores a adequarem a visitação quando permitido o uso público para fins educacionais e recreativos. E também, sobre a concessão. Desta forma, as atividades realizadas dentro da UC se expandiram e se diversificaram, com o objetivo de proporcionar ainda mais opções turísticas aos visitantes.
Com a revitalização das áreas de Uso Público da Unidade, o Parque passou a contar com um centro de visitantes, transporte interno exclusivo, o Espaço Naipi e o Espaço Porto Canoas, áreas implementadas e estruturadas através de empréstimos privados.
Assim, a administração geral do Parque continua sendo realizada pelo ICM-Bio, que atua em favor da conservação e a administração turística é feita pela empresa concessionária, a Cataratas S/A., sendo esta concessão a pioneira nos parques nacionais brasileiros.
O maior atrativo do PNI são sem dúvida as Cataratas. Três quartos das 275 quedas que integram o conjunto estão do lado argentino, o que faz com que o lado brasileiro seja mais adequado para a observação. Do Centro de Visitantes partem os ônibus até o inicio da Trilha das Cataratas, que possui 1200 metros, é pavimentada e possui escadas que inviabilizam seu acesso por portadores de deficiências. Durante o percurso há pontos de parada para descanso e mirantes e o término da trilha é na passarela que dá acesso ao mirante onde se pode observar a Garganta do Diabo.
Outros atrativos são os concessionados
Macuco Safári: Localizado na primeira parada do ônibus dentro do Parque. Grupos de até 25 pessoas realizam um passeio de três quilômetros conduzido por jipes elétricos. Os guias repassam informações sobre fauna e flora, até chegar ao ponto da caminhada opcional, de 600 metros. Após, é realizado o passeio em botes infláveis, onde é percorrido um trecho de aproximadamente cinco quilômetros pelo rio Iguaçu, até chegar próximo ao mirante das Cataratas.
Sobrevôo de Helicóptero O local de partida para o sobrevôo em helicóptero está fora dos limites do Parque, em frente ao Parque das Aves. O sobrevôo tem duração média de dez minutos, voam somente do lado brasileiro e os helicópteros comportam até quatro pessoas.
O tempo médio para a visita somente às Cataratas é de aproximadamente duas horas, sendo que se outros passeios opcionais forem realizados esse tempo sobe para pelo menos três horas e meia. Após adquirir o ingresso na bilheteria, o visitante embarca em ônibus que circulam a cada quinze minutos e conduzem até os pontos de parada.
A infra-estrutura disponível é composta por praça de alimentação com lanchonetes, restaurante e cafeteria, acesso a internet, quiosques com sorvetes e material fotográfico, banheiros, acesso para deficientes, dois elevadores panorâmicos e três lojas de recordações (souvenirs) que vendem confecções, artesanato, geodos e pedras preciosas, material informativo, entre outros.
Além disso, o Parque abriga o Hotel das Cataratas, primeiro hotel da América do Sul a receber a certificação ISO 140011. O PNI possui na sede administrativa do ICM-Bio, um auditório, sala para palestras e pequenas exposições. Dentro da UC há laboratório para pesquisas, dois alojamentos para pesquisadores e a Escola Parque, destinada à educação ambiental.
A água corrente tem a habilidade de realizar duas modificações na paisagem: genericamente carregar sedimentos e especificamente escavar um canyon na rocha. A intensidade desses processos depende de alguns fatores, como a velocidade da água, a quantia de água e a periodicidade deste fluxo.
Penteado (1983) afirma que a água em seu percurso para o mar é o agente mais efetivo da esculturação das paisagens. E a carga sólida dos rios é a ferramenta de erosão, sendo fornecida através do intemperismo e dos processos de denudação sobre as vertentes dos vales.
Entretanto, o Rio Iguaçu não corre para o mar. Tal fato acontece porque este é um rio antecedente, ou seja, possui ainda a drenagem antiga. Todos os rios da região onde estava a América do Sul antes da separação dos continentes corriam para o Oceano Pacifico, antes da existência da Cordilheira dos Andes.
Depois da ruptura do Gondwana e com o surgimento dessa Cordilheira, esses rios não puderam mais seguir seu antigo curso, sendo desviados para o sul, desembocando no rio da Prata.
A Mineropar (2005) afirma que “há alguns milhões de anos atrás, no fim do Plioceno e no início do Pleistoceno, as Cataratas situavam-se na foz do Rio Iguaçu, junto ao Rio Paraná” assim, devido à erosão, Maack (2002, p. 363) explica que o Rio Iguaçu “ acompanha neste lugar uma linha tectônica (diáclase) entalhada rio acima pela erosão retrocedente, semelhante ao Rio Paraná no salto das Sete Quedas.
Sabe-se que quando estava ocorrendo o vulcanismo as Cataratas ainda não existiam. Foi somente após a separação dos continentes e a formação do Oceano Atlântico que a borda leste do Brasil passou a subir lentamente (durante o Cretáceo e o Terciário) e o Rio Iguaçu iniciou a sua erosão regressiva.
Portanto, as Cataratas que vemos hoje em dia no PNI têm alguns milhões de anos, podendo-se estimar na sua superfície mais alta aproximadamente a idade de 3 a 5 milhões de anos.
Porém, infelizmente não se sabe qual a taxa de regressão anual das Cataratas, pois não foram feitas medições até hoje, não sendo possível ainda datar o momento que as Cataratas estavam próximas ao Rio Paraná. Se soubéssemos seria possível saber a quanto tempo ela vem regredindo, calculando uma taxa anual de recuo.
Portanto, devido a todas essas características o PNI, é tão interessante em termos geológicos e geomorfológicos, potencial este que pode ser utilizado pelo geoturismo e que deve ser incluído nas atividades interpretativas a serem realizadas com os visitantes e com a comunidade.